Monday, February 9, 2009

Uma nova chance

Aurora havia se tornado uma grande amiga e minha confidente. Nela eu podia confiar cada um dos meu segrados mais obscuros, havia perdido meus medos, minha mascara de cara durão havia caido.

Era uma quarta feira chuvosa quando eu e Aurora estavamos na minha casa, apenas conversando como o rotineiro, Aurora se aproximou de mim.Seus cabelos lisos, longos e dourados, refletiam um sol que há tempos eu não via,seus olhos azuis deixavam claras suas intenções. Eu estava confuso, mas queria aquilo mais que qualquer outra coisa no mundo, nossos labios se tocaram, senti que podia tocar o céu por um breve momento, acreditei até mesmo nas histórias dos contos de fada que um dia me contaram e no verdadeiro amor.

Aurora me olhava sem proferir palavra alguma, parecia esperar algo de mim. Eu não sabia oque fazer ( grande novidade!) , estavamos agora frente a frente e eu não sabia nem mesmo oque falar. Aurora apenas sorriu , sem ação sorri de volta. Ela disse: - Então, agora somos mais que amigos não? eu apenas consenti.

Eu me apaixonei muito rápido por Aurora, natural pois ela tinha todos os encantos da mulher sonhada: Bela como um anjo, gentil, forte, inteligente e simpática. Tão linda quanto o proprio nome era ela. A mais linda mulher que eu já conheci em minha vida. A minha melhor amiga e meu amor.

Aurora trouxe consigo novas amizades, andavamos em grupo eu, ela, Gabriel, Leticia, Rodrigo e Marina, todos casais. Costumavamos sair muito e nos divertir. Sim, parecia que a vida estava de bem comigo outra vez!

Friday, January 30, 2009

Um novo encontro

Depois que Al se foi, muita coisa mudou. O garoto solitário continuou sozinho, mas agora tinha brilho nos olhos e esperança em seu coração. Eu costumava sair sozinho apenas para caminhar e observar a beleza do simples fato de viver. Al me ensinou a viver, de uma forma bastante diferente da qual eu havia um dia imaginado viver.
Alguns meses após a morte do grandão em uma das minhas saídas diurnas para pensar pensei ter ouvido o grandão me chamar, quando olhei pra trás eu a vi: Linda, e leve, cada passo continha graça e seu sorriso mostrava a pureza que havia em sua alma. Pensei: " esquece garoto, jamais a verá novamente!" mas a acompanhei em por cinco minutos caminhando, sem coragem de dizer olá. Essa, se tornou minha sina, acompanha-la dia, após dia, sem ao menos dizer olá.
Não se passou um mês após aquele dia, estava fazendo minha costumeira "perseguição" e ela estava a atravessar a rua quando um carro em alta velocidade vinha em sua direção e começou a freiar, eu em um impulso súbito apenas a puxei, o carro por sorte apenas pegou em minha perna, de raspão, o suficiente pra me machucar um pouco, mas não pra causar danos sérios ou preocupantes. Ela suspirava, seu coração devia estar batento mais que o meu( e o meu já parecia um show do olodum com todos os membros e como convidado especial igor cavalera) Ela sorriu, agradeceu e disse: " Você deve ser meu anjo da guarda, Prazer Aurora" e estendeu a mão como se a firmar alguma espécie de contrato. Eu estendi a minha e já sequer lembrava de meu nome.. apenas sorri e disse :" prazer!".

Daquele dia em diante eu e Aurora passamos a caminhar juntos. Conversamos sobre diversas coisa e descobrimos várias coisas em comum , gosto musical, e até mesmo nosso paladar. Passei a sentir que pela terceira vez na vida, eu não estava mais sozinho.

Monday, June 16, 2008

Sorry we're late

Foi mal o atraso mas tá ai.. não sei bem se tem alguem acompanhando mais...
gente por favor Comenta!!!!!!!!!!!! Eu preciso de saber a opnião de vocês... ;)
brigadao...

Velório

No velório de AL o Céu parecia chorar como todos aqueles que o conheceram.Não haviam pássaros voando pelos campos ou um raio de sol iluminando aquela manhã.O dia parecia noite.
Al parecia descansar em paz.com um semblante sereno.Eu sabia que não veria Al novamente, mas não pude chorar, sabia que Al não gostaria.
Comecei a me lembrar de tudo que Al havia me dito e me ensinado, lembrei-me de todas as vezes em que Al me ergueu do chão, e das feridas que ele amenizou.
Seu corpo estava sendo levado.todos caminhavam como em romaria.Ao chegar ao seu túmulo (como reza a tradição) perguntaram se alguém não teria nada a dizer(todos choravam).
Em um ímpeto impensado ,subi em cima de seu caixão e comecei a dizer coisas que não sabia de onde vieram.
-"Aos risos , digo que Al não sorri ao vê-los.Sei que Al morreu fazendo oque achava certo, e dou valor a tudo que o grandão fez por mim. Al me ensinou muito mais do que apenas me proteger.O grandão falava com pássaros!Sim! Com pássaros!"
(Todos me olharam como se eu fosse um louco, mas algo(talvez bom senso) os fez parar de chorar, e começaram a sorrir.)
Um pássaro azul pousou em meu ombro e uma pena do mesmo caiu ao chão.O céu se abriu e sorriu assim como todos que choravam, eu não sei por que mas eu sabia de alguma forma que era culpa do AL.

Wednesday, June 4, 2008

Atualizando!

Conforme o prometido saiu hoje a segunda parte do conto, espero que vocês gostem, por favor comentem dizendo oque acharam. Obrigado.

Convivencia com Al

Al era realmente alguem especial além de ter visto alem dos meus olhos ele me ensinava muito.
Al me ensinou a ver a vida de outra forma.
Certa vez estavamos em uma praça proxima a minha casa observando as pessoas(Al adorava tal coisa e dizia que elas eram divertidas)e conversando.
O tempo fechou e as pessoas começaram a se apressar para ir para casa, assim como eu me levantei pra ir embora, mas Al permaneceu sentado no banco da praça recebendo a chuva, como um velho ansião chinês debaixo de uma cachoeira,eu não pude deixar meu amigo sozinho e permaneci próximo a ele.Quando eu o perguntei o por que ele não saia dali ele me respondeu: "Após toda tempestade vem o sol, e a chuva serve para limpar nossas almas."após ele me dizer aquilo não demoraram mais de 2 minutos para que parasse de chover. A praça estava vazia quando 5 pássaros azuis chegaram até a praça e pousaram na cabeça e ombros de Al. Al sorriu e disse:" a vida é simples pra quem acredita na simplicidade de viver."

Al era companheiro.Por mais que eu não quisesse sair de casa por mau- humor , tristeza ou até mesmo por preguiça, não importava oque estava acontecendo , Al deixava seus programas pra ficar em minha casa não fazendo coisa alguma.

Al também me protegia.As vezes quando saimos houveram tentativas de assalto e Al sempre me protegeu como um pai protege a um filho. Foi numa noite sombria e fria que tudo aconteceu. Al e eu haviamos saido para um bar com alguns amigos. E houve uma certa discussão entre alguns garotos da mesa ao lado, e não sei como um deles veio parar em nossa mesa e começou a me agredir, Al como sempre se pôs a minha frente para me proteger. O garoto tirou debaixo de sua camisa uma arma e disparou contra Al. O grandão só cedeu depois do quarto tiro.e caiu sangrando no chão.As garotas choravam,os garotos gritavam e eu permaneci calado com uma expressão apática no rosto. Al ,caido no chão me chamou para perto dele e me disse suas ultimas palavras:" Está probido de chorar!" virou-se e deu o seu ultimo suspiro.
Me parecia que o mundo havia parado e eu senti pela segunda vez algo de valor inestimavel sendo tirado de mim, mais uma vez o acaso havia me golpeado, deslealmente , me apunhalou pelas costas, mas me lembrei do sorrizo de Al, e apenas sorri também.

Monday, June 2, 2008

Inaugurando hoje o blog com a primeira parte da cronica.Daqui em diante espero postar ao menos uma parte dessa cronica por semana, depois continuarei o blog com outras cronicas talvez menores.

Espero que vocês gostem!

Um grande abraço.